Clube não planeja mais a temporada de 2010 com o craque no elenco, e investidor desanima na tentativa de buscar o camisa 10 do Boca
- Não vou conversar com nenhum clube. Vou ficar até o dia 30 de junho no Boca Juniors.
A frase de Riquelme, reproduzida pelo jornal “Olé” na quinta-feira, confirma o que as pessoas envolvidas na negociação para trazer o craque para o Corinthians já temiam: as conversas esfriaram e as chances de o argentino defender o Timão na Libertadores diminuíram.
Uma fonte consultada pelo GLOBOESPORTE.COM chegou a dizer que a chance de o negócio sair agora é de 0%. Representantes do Grupo Sonda, que começou a negociação com os agentes do craque, desanimaram. No Corinthians, ninguém nega, mas já não há tanta euforia pela contratação.
O problema é que para tirar Riquelme do Boca é preciso tempo. Ídolo do time, o camisa 10 tem contrato até junho do ano que vem. Não quer sair brigado com clube e torcedores, que criticam até o “Deus” Diego Maradona por deixá-lo fora da seleção.
Os dirigentes do Boca também não querem levar a culpa de terem negociado o principal ídolo. Por isso, para tirar Riquelme da Argentina, é preciso paciência. Muita conversa. Política. No momento, o Corinthians tem pressa. Está acertando a negociação de Roberto Carlos e outros reforços e precisa fechar seu orçamento. Ou o camisa 10 do Boca vem logo para o Parque São Jorge ou não vem.
E o que ajudou nesse processo de congelamento da negociação foram algumas divergências entre a diretoria do Timão e os investidores. A relação entre ambos, apesar das negativas, estremeceu depois que a viagem para Argentina, marcada para o último dia 11 de novembro, foi adiada.
A comitiva com o diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, e dois investidores estava de passagem programada para Buenos Aires. Mas o vazamento da informação gerou certo desconforto entre as partes. No clube, a impressão era de que foi a empresa que deixou escapar alguma coisa. E do outro lado, o contrário.
Há quem diga nos corredores do Parque São Jorge que os investidores estão usando o “caso Riquelme” para fortalecerem o nome do grupo no mercado do futebol.
FONTE:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1403860-9825,00.html
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